O CASTELO ASSOMBRADO
Num lugar cheio de pedras
Numa ilha isolada
Num castelo abandonado
Diziam ter alma penada
Um lugar muito úmido
Onde o sofrer era eterno
Para os que ali viviam
Mais parecia o inferno
Há milhares de anos
Viviam ali em parentes
Foi morrendo um a um
Hoje arrastando correntes
Certa noite numa sala
Um crime aconteceu
Um tiro ou um bramido
E um homem faleceu
Um estalar muito forte
Ecoava varias noites
Os visitantes morrendo
Com a tortura de açoites
As escadas de madeira
Com as tabuas arrancadas
Cada passo que se ouvia
Uma vida era levada
Encostado ao castelo
Muitas tumbas havia lá
Sons estranhos ecoavam
Se dirigindo ao mar
Nada de luminosidade
Clareava o interior
Tudo era só gemido
Apenas noites de terror
Aves escuras voavam
Procurando o que comer
As vezes passavam fome
Esperando alguém morrer
Ondas do mar estouravam
Nas portas do calabouço
Onde ali ratos roíam
Qualquer pedaço de osso
Passava de meia noite
Até então um mistério
Uma sombra levantou
Do túmulo do cemitério
A porta rangia muito
A tempestade caia
Uma alma acorrentada
Há muitos anos gemia
Nesse castelo assombrado
Quando a noite caia
Um barbado sem dentes
A noite inteira tremia
A cama era uma tumba
Onde um monstro dormia
No silencio da noite
Até a sombra fugia
Jaz o grande castelo
Que continua na memória
Quem algo ouviu de lá
Quer contar sua história
Num lugar cheio de pedras
Numa ilha isolada
Num castelo abandonado
Diziam ter alma penada
Um lugar muito úmido
Onde o sofrer era eterno
Para os que ali viviam
Mais parecia o inferno
Há milhares de anos
Viviam ali em parentes
Foi morrendo um a um
Hoje arrastando correntes
Certa noite numa sala
Um crime aconteceu
Um tiro ou um bramido
E um homem faleceu
Um estalar muito forte
Ecoava varias noites
Os visitantes morrendo
Com a tortura de açoites
As escadas de madeira
Com as tabuas arrancadas
Cada passo que se ouvia
Uma vida era levada
Encostado ao castelo
Muitas tumbas havia lá
Sons estranhos ecoavam
Se dirigindo ao mar
Nada de luminosidade
Clareava o interior
Tudo era só gemido
Apenas noites de terror
Aves escuras voavam
Procurando o que comer
As vezes passavam fome
Esperando alguém morrer
Ondas do mar estouravam
Nas portas do calabouço
Onde ali ratos roíam
Qualquer pedaço de osso
Passava de meia noite
Até então um mistério
Uma sombra levantou
Do túmulo do cemitério
A porta rangia muito
A tempestade caia
Uma alma acorrentada
Há muitos anos gemia
Nesse castelo assombrado
Quando a noite caia
Um barbado sem dentes
A noite inteira tremia
A cama era uma tumba
Onde um monstro dormia
No silencio da noite
Até a sombra fugia
Jaz o grande castelo
Que continua na memória
Quem algo ouviu de lá
Quer contar sua história