A "madame..."

Uma senhora elegante

Que usa roupa “de marcas”

E que é muito falante,

Atira-me sempre farpas...

Tenho pena da coitada,

Tem tudo pra ser feliz!

- E fica incomodada

Pois não sou o que ela diz...

“A pobre” se faz bonita

Mas por mais ouro que bote,

Parece que veste chita!...

E não dá conta ao rebote...

O que vale é o “cabide,”

E não os trapos que vestem

A “madame” do “trambique...”

Que quer que todos "lhe emprestem..."

Há uma grande diferença

Entre “querer e ser...”

(- Pra mim há indiferença

Em querer aparecer...)

A sua língua é afiada

E ela anda sempre às tontas;

O pior é que a “marvada”

Nunca paga suas contas...

E depois, vêm “de senhora,”

Querer ser a grande certa!

E “mandar” a toda hora,

Sendo a maior “boca-aberta...”

- Senhora cuide sua vida

E dê bem menos vexame!...

Pague logo sua dívida

E de nada mais reclame!...

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Nota: Qualquer semelhança com fatos ou pessoas vivas ou mortas, no passado ou no presente, "é mera coincidência..."

ESPERANÇA
Enviado por ESPERANÇA em 26/04/2009
Código do texto: T1561356
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