NA BASE DO ABOBÓ

Comigo e na base do apapá
sempre foi na base do gogó,
já comi ensopado de carcará
com manteiga de giló.

E a gordura do curimbatá
que foi pescado com cipó,
foi com o som do maracá
foi com a pinguinha do Jacó.

Aquele cosinhado de içá
foi bem temperado com poró,
tinha a buchada do Ceará
bem misturada com mocotó.

Depois da panela de vatapá
veio uma pratada de abobó,
comprei com dinheiro do marajá
refresquei com gelo do esquimó.

Vou mandar pro Ali Babá
aquele nosso galo carijó,
se ele quiser a tracajá
eu buscarei em Mossoró.

Taco ele dentro do jacá
pra não ouvir o corococó,
se no balaio tiver jussá
esse bichinho vira pó.
GIL DE OLIVE
Enviado por GIL DE OLIVE em 05/04/2009
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