Poema simples e natural (Poema singelo sem gelo)

Meu mel,

seu céu,

sua lua,

nossa roça,

vossa bossa,

suas nuas ruas,

são como um som

que cantam belo

para um cão tão belo...

pega a corda, acorda!

Solta o vento,

sou tão venturoso

que nada que nada

me dá medo.

O caso é que acaso

o ocaso me encontre

na caça do casal de lebres.

Celebre o sucesso,

eu livro seu livro,

coloca com louca emoção

um tomo na estante,

que tomo no instante

uma dupla ração de razão.

Confundo o poema com fundo,

com toda razão:

contou da razão

o começo,

mas no fim adoece,

no finado esse

que acharam doente.

Do inteiramente

tirado na lama.

Lá mata na mata

uma feia barata

com dedo escondido

com dado enganado.

No gado perdido,

negado e sofrido,

misturou-se um porco

por comer de mais.

De mão dada

de maldade isento,

chega e senta

à mesa;

coloca uma peça

e ele quer que eu peça

que pese essa peça

e diga se pesa

cinco quilos mais.

Sem colírios vas

andando pela vida,

vi da vida tudo,

sendo que sem dor

é bem melhor, eu acho.

A chuva cai e vem molhar,

é bem melhor, eu acho.

-Brincadeira fonético-paronímica

Daniel Oscar Panno
Enviado por Daniel Oscar Panno em 17/03/2009
Código do texto: T1490510