Poema simples e natural (Poema singelo sem gelo)
Meu mel,
seu céu,
sua lua,
nossa roça,
vossa bossa,
suas nuas ruas,
são como um som
que cantam belo
para um cão tão belo...
pega a corda, acorda!
Solta o vento,
sou tão venturoso
que nada que nada
me dá medo.
O caso é que acaso
o ocaso me encontre
na caça do casal de lebres.
Celebre o sucesso,
eu livro seu livro,
coloca com louca emoção
um tomo na estante,
que tomo no instante
uma dupla ração de razão.
Confundo o poema com fundo,
com toda razão:
contou da razão
o começo,
mas no fim adoece,
no finado esse
que acharam doente.
Do inteiramente
tirado na lama.
Lá mata na mata
uma feia barata
com dedo escondido
com dado enganado.
No gado perdido,
negado e sofrido,
misturou-se um porco
por comer de mais.
De mão dada
de maldade isento,
chega e senta
à mesa;
coloca uma peça
e ele quer que eu peça
que pese essa peça
e diga se pesa
cinco quilos mais.
Sem colírios vas
andando pela vida,
vi da vida tudo,
sendo que sem dor
é bem melhor, eu acho.
A chuva cai e vem molhar,
é bem melhor, eu acho.
-Brincadeira fonético-paronímica