Dona Cobra (HUMOR)
Lá vem a Dona Cobra
Luzindo que nem pavão...
Espalhando seu veneno
Para qualquer direção...
Aquele silvo, a disfarça,
Mas não engana mais, não,
Se conhece a sua marca:
Dois buraquinhos e... Bão!...
Mas Dona Cobra não sabe
Que seu veneno não pega
Na Águia, que abre as asas,
E a deixa presa no chão...
E o bote, tão bem armado,
E com tudo planejado
Se desfaz, deixando-a braba,
E espumando pelo chão...
- As cobras, elas rastejam!...
Por sorte!
Se o escorpião,
Ficasse assim avexado
Logo morria
no chão...
Mas Dona Cobra se enleia
E sua cabeça maneia:
Mil maldades ela anseia!
Mas acaba sempre no chão...
- Ó cobra, vai para longe!
Comigo não podes, não!...
Quando mandas o veneno,
Retorna em dobro à tua mão!
Dona Cobra agarrou-se na jumenta
E pediu ao hipopótamo socorro,
Mas, por mais que sua turma, ela aumenta
Mais forte eu fico e mais depressa corro!
Não fujo! Apenas vou à frente
Minha luz de vaga-lume a luzir!
Ela quer que eu desça e a enfrente
Pra no seu nível a conversa conduzir!
- Dona Cobra e sua companhia:
Deixem pra lá esta velha moda!
Eu sinto pena da inveja que sentias:
- É a minha luz que te incomoda!...
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Obs.: Inspirado na fábula "A COBRA E O VAGALUME"!
E ATENÇÃO: qualquer semelhança com pessoas vivas ou mortas, ou fatos presentes, passados ou futuros, são mera coincidência!