MOITA DE BABAÇÚ
Na festa de São Nicolau
tomei cachaça pra xuxu,
enfiei a fuça num pau
era um pau de mandacarú.
Fui caindo num terreiro
amassei a moita de babaçú,
era a casa de um feiticeiro
quase me manda prum exú.
Foram surrando-me com reio
e até com vara de bambú,
ate o Negrinho do Pastoreio
foi me chamando de urubú.
Moeram-me na bordoada
jogaram-me em cima do urutú,
quando voltava a estrada
cai num buraco de tatú.
Fiquei igual um atropelado
mais pelotento que o Brucutú,
com o cabelo todo arrepiado
pulava mais que um cangurú.
Sentindo o corpo em brasa
sai de uma horta de carurú,
e quando cheguei em casa
tomei mais uma caracú.
Na festa de São Nicolau
tomei cachaça pra xuxu,
enfiei a fuça num pau
era um pau de mandacarú.
Fui caindo num terreiro
amassei a moita de babaçú,
era a casa de um feiticeiro
quase me manda prum exú.
Foram surrando-me com reio
e até com vara de bambú,
ate o Negrinho do Pastoreio
foi me chamando de urubú.
Moeram-me na bordoada
jogaram-me em cima do urutú,
quando voltava a estrada
cai num buraco de tatú.
Fiquei igual um atropelado
mais pelotento que o Brucutú,
com o cabelo todo arrepiado
pulava mais que um cangurú.
Sentindo o corpo em brasa
sai de uma horta de carurú,
e quando cheguei em casa
tomei mais uma caracú.