BRINQUEMOS COM O SEXO...
Vai-me perdoar Miguel Eduardo Gonçalves, que escreveu um poema intitulado «Na Corda Bamba» (publicado no RdL em 07 / 09 / 2008.- Código do texto: T1166043); começa:
«O dissipar
»Frente a frente
»Com a conclusão
»Inexorável...»
Não sei por que, mas senti-me quase obrigado a escrever um contrapoema descontraído (peço mais desculpas), talvez porque me advirta na corda bamba, la lassitude dos anos que passaram e que não voltarão; na restrição dos anos por chegar (se chegarem), mas que também se irão embora como borboletas de cores harmoniosas, mais cada vez, distantes...
Inexo... rável passa o tempo, passamos nós, sós por vezes, nós noutras ocasiões... Por isso vale a pena criar algum sorriso para que o tempo nos passe "nexo... rável". Não sei se Cronos, senhor de toda a importância, mo permitirá, mas aí vai o contrapoema (continuo a pedir desculpas):
Aos meus anos fraco pode ser o nexo.
Quereria que fosse forte e firme o plexo...
Mas que lhe querem! Acho-me perplexo
E não só porque já quase careça de sexo.
Quase o anjo, eu também não sou convexo...
Mas côncavo e lucidamente reflexo...
Conste que tal afirmação não indexo:
Antes, é simples opinião, vão complexo
de quem se acha pelo sexo um pouco "obsexo".
Agradeço os parabéns e o riso com cordial amplexo
Às amigas recantistas, que enviaram seu anexo!!