A BARATA
Uma barata nojenta
Morava lá no bueiro
Um dia lhe deu na venta
Visitar o meu terreiro
A bichinha envernizada
Salafrária e repelente
Deu uma pesquisada
E um susto na gente
Correndo entrou na sala
Ficou embaixo da mesa
Queria muito matá-la
Ela usou de esperteza
Em ziguezague correu
Ficando bem atarantada
Bati nela não morreu
É que errei a chinelada
Veneno nela espirrei
De costas ela virou
Um pisão ainda dei
Esmagada ela ficou
Joguei a asquerosa
Lá fora no quintal
Quis dar uma de gostosa
Acabou se dando mal