A BARATA

Uma barata nojenta

Morava lá no bueiro

Um dia lhe deu na venta

Visitar o meu terreiro

A bichinha envernizada

Salafrária e repelente

Deu uma pesquisada

E um susto na gente

Correndo entrou na sala

Ficou embaixo da mesa

Queria muito matá-la

Ela usou de esperteza

Em ziguezague correu

Ficando bem atarantada

Bati nela não morreu

É que errei a chinelada

Veneno nela espirrei

De costas ela virou

Um pisão ainda dei

Esmagada ela ficou

Joguei a asquerosa

Lá fora no quintal

Quis dar uma de gostosa

Acabou se dando mal

Vadevino Rodrigues
Enviado por Vadevino Rodrigues em 22/08/2008
Código do texto: T1140757
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