Que me... melancolia
Ambrosia recauchuteia a minha vida,
Tão frágil e cálido são os anos de vida,
Sou tão velho quanto acho que penso que sou,
Mas poderei ser o auge que almejo ser,
Basta seguir o exemplo dos meus velhos,
Por caminhos novos que não se repetem,
Mas teimam em se repetir,
Vão e voltam sem parar,
Nem parece que sai do lugar,
Mas tento e vejo adiante,
Mesmo nessa janela cinzenta,
Cheia de carros e buzina barulhenta,
Não é fácil!
Mas pra cada um seus próprios problemas,
São piores e sempre não dá pra resolver,
O incrível é que alguém sempre consegue,
Saindo do melhor ou do pior que eu!
Se acreditasse um pouco a mais em mim mesmo,
E se me dedicasse pra valer,
Talvez alcance o que almejei,
Pra que talvez se em minhas palavras poucas,
Nem a mim mesmo incentivei,
Acreditar em si mesmo é exercício,
Se não praticar murcha,
Ainda bem que não apodrece e cai!
Já pensou!
Convenhamos, sempre querendo destacar-me,
Como se todos andassem com uma jaca na cabeça,
Já pensou na probabilidade,
Dor de cabeça seria a maior facilidade,
Caracterizo o meu riso,
Nele há verdade,
Isso ninguém pode esconder,
Um dia há de aparecer,
Aos fãs que escrevo dou um aumento,
No banco da alegria menos um tormento,
Um abraço e vai com Deus,
Boa sorte com os seus!