SUPERSTICIOSA!?
Desde menina me percebo
Diferente em vários sentidos
O que eu gostava fazia mal
Quanto tempo perdido.
Mas sempre questionei
Qual mal me causaria...
Respostas nunca vieram
Porque de fato não existiam.
Mesmo assim não escapei
De uma certa superstição
Por mais que tente me livrar
Essa me leva na contra-mão.
É incrível, me faz rir...
E me sinto em reverso
Não consigo tirar uma roupa
E deixá-la pelo avesso.
Não me perguntem por que
Essa eu não sei responder
Mas é um hábito adquirido
Que dele não sei me desfazer.
Não tenho problemas com escada
Passo por baixo sem nada temer
Deve ser porque já sou casada...
E solteirona não posso mais ser.
Gato preto, encruzilhada...
Preparo, catimbó, nada há ver
Sair com pé direito, fazer sinal da cruz
Mas roupa pelo avesso é carma no meu viver.