A “FOIÇUDA” ... (A morte!)
Eu andava quieta, neste mundo,
Mas ela me persegue já ao nascer:
“Crinuda véia”, quer me levar pro fundo,
Mas eu “peleio bem", ela vai ver...
Ela quer me levar pro cemitério
Mas que não pense que eu vou aceder!
Tenho “faca na bota” ... e critério
Pra desta “foiçuda” não temer....
Era criança: me preparava o bote;
Com um “joelhaço” fazia meu rebote!
E até agora ela tenta me prender...
Mas eu “driblo” com alegria a “bruxa véia”
Atiro nos barranco... e digo "préia":
- Eu é que decido o meu morrer!...