Doce infancia
Eu
Me lembro ainda garota
Brincava na beira-mar
Correndo a sorrir
Meus cabelos a balançar.
No meu Ser infante
Toda eficácia bramia.
Com o mar em furor insano
Vivendo sem nada temer
Na areia meu castelo edificava
Sem ver o tempo abrumar.
Fui ao chão com o possante vento
Sem ninguém para me amparar
E com a voz em lamúria
Abanquei a lacrimejar.
Uma medalhinha no pescoço
Contra o peito circundar
Era tudo que me resguardava
Daquelas vagas do mar.
Derrepente o mar serenou
Logo veio a calmaria
Sendo resguardada
Pela Virgem Maria
Nossa Senhora dos Navegantes
Estava ali para me auxiliar
Salve rainha do mar
Salve minha mãe Iemanjá.
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