Doce infancia

Eu

Me lembro ainda garota
Brincava na beira-mar
Correndo a sorrir
Meus cabelos a balançar.
No meu Ser infante
Toda eficácia bramia.

Com o mar em furor insano
Vivendo sem nada temer
Na areia meu castelo edificava
Sem ver o tempo abrumar.

Fui ao chão com o possante vento
Sem ninguém para me amparar
E com a voz em lamúria
Abanquei a lacrimejar.

Uma medalhinha no pescoço
Contra o peito circundar
Era tudo que me resguardava
Daquelas vagas do mar.

Derrepente o mar serenou
Logo veio a calmaria
Sendo resguardada
Pela Virgem Maria

 
Nossa Senhora dos Navegantes
Estava ali para me auxiliar
Salve rainha do mar
Salve minha mãe Iemanjá.


 

 

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Alzira Souza
Enviado por Alzira Souza em 01/05/2008
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