O MENINO DO PAI
LUIZ AUGUSTO DA COSTA
Fui criança, fui menino,
na ciranda cirandei,
vivi, do amor que tu me destes,
viveste do amor que te dei.
Me destes, ensinamentos,
rebelde eu não te escutei,
por isso, na estrada da vida,
por não te ouvir, que tanto apanhei.
Felizmente, parei os meus passos,
e arrependido voltei,
caí então em teus braços,
pedi perdão e chorei.
Foi um momento sublime,
que de minha lembrança não sai,
e hoje por ser pai do meu menino,
voltei a ser, o menino do meu pai.