MULHER

Como jaz solitária a mulher,

outrora cercada de filhos.

Tornou-se como viúva,

a que foi o centro das atenções

de seus familiares e motivo de

admiração, encontra-se hoje

a mercê da solidão.

Ela chora, e de noite em suas

orações roga ao Senhor

que abençoe a cada um dos

que lhe foram presentes.

Enquanto as lágrimas correm

pela face, não tem quem a console;

entre todos que a amavam ,

foram-se num vôos breve,

como pássaros que voam para

longe de seus ninhos.

Seus dias estão tristes, e ela

mesma se acha em amargura.

Diante da somas de anos vividos,

já se passou todo o esplendor

de sua mocidade.

Seus passos miúdos

caminham exaustos por caminhos

desertos, agora nos dias de sua velhice

lembra-se mulher e de todos seus

mais preciosos tempos vividos

e chora silenciosa, saudade de outrora.

VALDA FOGAÇA
Enviado por VALDA FOGAÇA em 02/03/2008
Reeditado em 21/05/2021
Código do texto: T884652
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2008. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.