MINHA MÃE

À minha mâe Cláudia - in memorian

(Este poema foi feito sete dias antes de sua morte, e o recitei para ela, no penúltimo dia no hospital antes de tornar-se estrela, junto com meu pai. Agradeço a Deus que deu-me esta oportunidade única.)

Minha Mãe...

Velo teu leito como inùmeras vezes fizera por mim.

A doença consome teu corpo frágil.

Lutas como uma heroína para vencê-la.

Já não tens o vigor de antes, mas isso não a torna

menos importante para mim.

No teu coração só existe amor, um amor intenso pelos teus filhos.

Teus cabelos grisalhos, tua face tão querida.

Teu abraço carinhoso...

Mãe... Quanta ternura existe no teu olhar!

Quantas vezes esses braços carregaram-me. Hoje trêmulos e frágeis.

Quantas vezes fostes incansável para nos alimentar, vestir...

Fostes a enfermeira, a amiga, a confidente e o nosso anjo da guarda.

Mesmo neste leito, teu pensamento somos nós.

Tuas mãos pequeninas dedilham teu terço... Ainda rezas por nós...

Ó Mãezinha como Te Amo! Você é a melhor mãe do mundo.

Obrigada por ser a MINHA MÃE!

Angela Pastana...poeta paraense

Obra:Oásis da Poesia.

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 22/02/2008
Reeditado em 22/02/2008
Código do texto: T870646
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