Põe na virtude,
filha querida,
de tua vida,
todo o primor.
Não dês à sorte,
que tanto ilude,
sem a virtude,
algum valor!
Brilha a virtude
na vida pura,
qual na espessura
do lírio, a côr!
Tudo perece,
murcha a beleza,
foge a riqueza,
esfria o amor!
Cultiva, atenta,
Filha mimosa!
Sempre viçosa,
tão linda flor!
(do Barão de Pedra Branca)