SEU BASTIÃO DE TAMANDARÉ (poema)

Seu Bastião veio de Minas

De Ouro Fino pro norte do Paraná

Veio com mãe, irmãos, tios e tias

E pensou: o que farei, o que será?

E cruzou de trem, a pé, a cavalo,

Saiu de Indianópolis, cruzou Maringá

Percorreu rodovias, fez um intervalo

E chegou na Capital do Paraná

Chegando em Curitiba, ficou deslumbrado

E da cidade não quis mais sair

Sendo relojoeiro, arrumou trabalho

Aqui se ajeitou e não quis prosseguir

Conheceu, por carta, uma prenda meiga e bela

E a trouxe do Rio Grande do Sul para cá

Uma nova família formou com ela

E desde então nunca mais quis "vortá"

“Vortá” pra Minas? Nem "pensá"!

Por que não “vórta” não?

Escute essa história que vamos contá

Vamos “contá” em forma de canção…