À Beira da Esperança
Na ala do hospital, minha tia querida,
Lutando com a dor, a vida combalida,
O coração se aperta, a cada visita,
Ver sua fragilidade, uma cena maldita.
Nos olhos dela, a incerteza dança,
A saúde debilitada, a esperança cansa,
A cada dia, enfrentamos essa provação,
Juntos, na sombra da doença, na escuridão.
As máquinas sussurram com seu zumbido,
Enquanto meu coração apertado é consumido,
A dificuldade de vê-la nessa situação,
É uma angústia que se torna minha companhia, em oração.
Mas mesmo na tristeza, há amor e dedicação,
Ao lado dela, encontro minha determinação,
Na esperança de que um dia, o sol irá brilhar,
E a saúde retornará, para alegria reinar.
Nossas mãos se entrelaçam, força é o que peço,
Enquanto enfrentamos juntos este processo,
Minha tia, saiba que estou aqui, firme e forte,
Para apoiá-la, até que a saúde retorne, nesse suporte.