Amor Distorcido! Filha minha
Em versos me confesso, num amor parental distorcido,
Uma culpa que pesa, um fardo que carrego com dor,
A sombra da imperfeição que se projeta em meu caminho,
Um sentimento complexo, um labirinto de remorso e desalinho.
Na escuridão da culpa, questiono minhas ações passadas,
Como pude falhar na missão de amar e proteger?
Um nó em minha garganta, um vazio no peito,
Uma dor que me consome, difícil de entender e resolver.
As palavras que disse, os gestos que não fiz,
Uma ausência que marcou, uma presença que falhou,
A dor que infligi, as lágrimas que derramei,
Um amor parental distorcido, onde o equilíbrio se desvaneceu.
Em meio ao arrependimento, busco redenção,
Construir pontes onde antes houve ruínas,
Reaprender a amar, reconstruir os laços quebrados,
Reparar os erros, curar as feridas profundas e antigas.
Perdão é a palavra que clamo, para mim e para ti,
Um ato de amor que se faz necessário e urgente,
A jornada de reconstrução começa agora,
Para que o amor parental encontre seu lugar pleno e presente.
Que o tempo seja um aliado na busca da reconciliação,
Que o perdão seja a ponte que nos une novamente,
E que o amor, mesmo distorcido e ferido,
Encontre a cura e a transformação, permanentemente