NA CASA PATERNA
Na casa paterna, no
quarto a que me destinou
minha mãe, penso poesia.
Vou até a estante
e escolho um livro,
que por sorte é de
poesias. Sorrio porque
então ao lê-las as
palavras são mágicas
como aquele "Mãe,
eu voltei para os seus
braços." E ela respondeu:
"Meu bom filho, responsável,
bom irmão, e membro querido
da família." Minha mãe naqueles
dias me disse: "É para ficar?"
Respondi: "Mãe. vim para
ficar." E ela me abraçou
quase às lágrimas.
Na casa paterna, agora
eu escrevo o que quero
que se assemelhe a
um poema. Você, caro
leitor, a quem se destina
é quem vai dizer: É um
poema?