Sobre meu povo.
Sinto arder em meu peito a revolta do meu povo o grito de lamento por socorro, suas terras invadidas e suas mulheres tomadas a força,
Sinto a fome sacudir meus ossos e meu estômago arder pelo alimento que me é negado pelos brancos sem nem um remorso,
Sinto a dor das perdas, mortes e estupros que meus parentes sofrem pelos homens brancos de paletó,
Sinto a luta e a revolta ao tomarem seu lugar que a tantos anos foi violado,
Sinto arder em meu peito o amor por meus parentes que não sabem da minha existência mas que estão comigo sempre,
Meus ancestrais me chamam para lutar e me alegrar com eles,
Sinto que estou perto e distante o suficiente para lutar e fechar a ferida que aberta se encontra.