Saudade dos meus filhos
Se há algo nesse universo,
Que me deixa fora dos trilhos,
E que a poesia perde o verso,
É a saudade dos meus filhos.
São sentimentos submersos,
Cuja distância, não há brilhos,
Os dias têm sidos dispersos,
Tamanha saudade dos filhos.
Lembro-lhes e logo confesso,
Três meses já são martírios,
Digo; pode-se viver averso
um pai, longe de seus filhos?
Fico a contar meu regresso,
Na saudade, aperto gatilhos,
Por e para eles, amor diverso,
O vital estar com meus filhos.