mae

Mae

Mae me perdoe, mas eu não volto mais dessa viagem.

E o trem das nuvens já vai partir e a estação das memorias

Esquecidas já vai fechar, mas eu não vou tão longe.

Mae a passagem para o inferno não custa caro! Mais caro é a falta

De amor.

Mae não custava nada desapegar dos obstáculos humanos que

Nos impediam de prosseguir.

Mae o trem já vai partir não me impeça de lhe dizer adeus.

Mae o trem das memorias passadas é o próximo.

Mae o trem já vai partir não me empeça de dizer adeus, e o

Trem das memorias passadas é o próximo a sair.

Mae eu tentei amar o próximo que estava ateu lado, mas ele

Preferiu amar mais o vício da carne;

Mae a química do esquecimento não matou meus sentimentos

Eu sempre vou te amar, mesmo quando eu tentava voar sem ter

Asas, mesmo indo longe, ficando no mesmo lugar eu sempre vou

Te amar.

O trem já vai partir e eu já derramo lagrimas.

Mae meu tempo perdido não foi encontrado nas lagrimas derramadas

No travesseiro.

Suas lagrimas nunca foram esquecidas, ainda estão nas minhas

Eternas memorias.

Mae cinto muito, mas tenho que andar, dar mais um passo para o

Esquecimento, pois temos que partir, e nossa liberdade só depende

Das nossas escolhas

Nosso tempo agora faz parte do nosso passado e nada como o agora

Para lembrar do que nos faz esquecer do que é passado.

Mae não me espere para o jantar, não voltarei nem estarei na calçada

Quando olhares pela janela.

Nossos sonhos foram roubados por sua aposta errada e meus eternos vícios.

Mas ainda fica em mim a saudade de uma vida que não vivemos, e a vontade de ter morrido antes de ter nascido.

claudios poeta
Enviado por claudios poeta em 24/01/2022
Reeditado em 24/01/2022
Código do texto: T7436041
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