Pai
Os louros que aqui existem
De todos eles renego
Só faço o que assim me rego
Pros frutos que aqui persistem
Mas não é que em mim se distem
Futuros aos quais enxergo
E acaso nesse me albergo
Enquanto outros insistem
Eis meu ser e dever crítico:
Minha vida entregar tanto, a
Ser com filho um monolítico
Depois descobrir sem pranto
—E assim fico logo enclítico—
Que ele tem seu próprio encanto
(Pois o ser pai é tão Místico...
Não há outro melhor Dístico)