FILHOS
Já não tem cada canto um riso,
Nem brinquedo espalhado ao chão.
Somente um grande vazio,
E a minha imensa solidão.
Me atiro à cama aos prantos
Como quem procura conforto.
Mas em sonhos vem os assombros
E já me sinto quase morto.
Não há sequer palavra humana,
Que gritada sufoque os ais!
E ninguém entende a dor tamanha
Da saudade de ouvir: - Pai!