Maior Amor

Foram nos primeiros dias de junho,

Pois chegara terminando maio.

E trocou o frio do final de outono,

Por um pedacinho de amor, num cobertor enrolado.

E o olhar confuso que curioso explorava

Se tornou meu mundo

Como a mãozinha delicada que meu dedo segurava.

Em dias de risos gostosos

E noites longas choradas

Um par de bochechas redondas

Fez de meu peito sua morada

Anjos na verdade não tem asas

Voam sim, na sonoridade das palavras

E providos de amor tão puro,

Juro,

De alegria chovem lágrimas.

Hoje piscam para mim suas pálpebras

Procurando o refúgio conselheiro pelo qual me responsabilizara

Tem meu peito sua morada

Tem meu sermão, compreendedor, querendo ou não,

A base do ponto de partida do seu porto e exemplo de vida

Pois sabe até em sua rebeldia, jamais soltaria sua mão.

Alegre espremer de ossos sempre que te vejo.

Mal sabes tu que esses abraços

Que em certas épocas, se tornam raros...

Mas não mudam o fato,

Que nosso laço é bem mais farto

Que o céu de estrelas que prestigiemos.

Pra mim você jamais vai envelhecer.

Siid
Enviado por Siid em 16/12/2020
Reeditado em 18/12/2020
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