Maior Amor
Foram nos primeiros dias de junho,
Pois chegara terminando maio.
E trocou o frio do final de outono,
Por um pedacinho de amor, num cobertor enrolado.
E o olhar confuso que curioso explorava
Se tornou meu mundo
Como a mãozinha delicada que meu dedo segurava.
Em dias de risos gostosos
E noites longas choradas
Um par de bochechas redondas
Fez de meu peito sua morada
Anjos na verdade não tem asas
Voam sim, na sonoridade das palavras
E providos de amor tão puro,
Juro,
De alegria chovem lágrimas.
Hoje piscam para mim suas pálpebras
Procurando o refúgio conselheiro pelo qual me responsabilizara
Tem meu peito sua morada
Tem meu sermão, compreendedor, querendo ou não,
A base do ponto de partida do seu porto e exemplo de vida
Pois sabe até em sua rebeldia, jamais soltaria sua mão.
Alegre espremer de ossos sempre que te vejo.
Mal sabes tu que esses abraços
Que em certas épocas, se tornam raros...
Mas não mudam o fato,
Que nosso laço é bem mais farto
Que o céu de estrelas que prestigiemos.
Pra mim você jamais vai envelhecer.