Telegrama
Na década de 70, minha irmã Ilda foi para escola e em casa, ela brincava de ser professora, na época eu tinha seis anos, e eu era o seu aluno e ela me ensinou uma poesia, muita simples, mas ao mesmo tempo profunda, não sei o autor, mas passo a citar, pois esta poesia é atemporal.
Em nosso planeta terra
A vida humana é um drama
No teatro do destino
É que começa o programa
Só termina quando a morte
Vem trazer o telegrama
A morte é o mensageiro
Coragem, força e riqueza
De cortar nuca de gente
Porém, quem nasce na Terra
Vem cumprir uma sentença
De acordo com seus feitos
Recebe uma recompensa
Porém, o que está escrito
O destino não dispensa.