O princípio da minha existência
Ah!
Como amo aquela casinha sossegada,
Onde todas as tarde ouço passar o vento
E a solene canção das cascatas,
Me faz voltar ao meu tempo de menino.
É lá, que a vida se faz,
No horizonte vermelho pela poeira da estrada
E a bicharada em estrepulia na novena,
À sombra da laranjeira, ouço o gorjear triste de um canário.
Há!
Como amo aquela casinha sossegada,
Onde a harmonia é vivida entre todos,
E o arvoredo sempre fazendo o festejo do dia
E as flores perfumando meu rancho amigo.
E o velho candeeiro iluminando aquele serão antigo,
Onde vivi com meus irmãis, e eles, agora, se foram.
Ah! Como amo aquela casinha sossegada,
É lá que está o princípio da minha existência,
Meu pai!
Minha mãe!