Pele tua juba
Gostava de não ter que mudar nada!
Nem móveis, nem palavras.
Deixar o palácio como está ...
sem nenhum pretexto para Metamorfoses.
Deixei de fazer planos
não porque saiba ou acredite neles.
São as loucas imagens que me vêm a miragen
transtornam o que pode não acontecer. E dói.
Penso só no Dono das flores que murcham.
Se o tempo que está me pertence.
Se estou só.
Se tu me completas.
Pobre esperança, a de existir apenas,
para concebê-la?
Nem fico nem vou, tudo anda de qualquer maneira,
com e sem rimas, disse-me o Violino.
Quero deixar esta manía
de ler cada mímica, cada gesto
sabendo que o solo arde
nos segredos da sedução.
Procuro o endereço
certo para vestir!
Todas as asas que tenho foram me emprestadas
a priori, Simplesmente isto.