As lágrimas do Arcanjinho...

Lágrimas de criança,

dor de mãe,

amor de pai separado.

O mundo é feito de alegrias e tristezas...

tudo posto à mesa

para ser digerido.

Ah! alheio amor na espreita,

faz versos, salva as letras

e o verso agradecerá sorrindo,

levando com o vento o perfume do destino

e o que tiver de ser será.

Vai, amor, fala para teu outro amor

e sente o que teu coração desmente,

e grita e fica e não vá embora,

A hora é de esperança, sai à porta,

abre a janela...verás que o que passa,

na rua, à tua frente,

é a vida, bela, cheia de lembranças.

Mas para eu te ver não preciso do vento

Nem dos olhos...

Basta que eu abra o coração!