Eu e meu pai
Quem dera pudesse voltar no tempo,
Para pescar com meu pai uns lobós.
Pegar uma carona com o vento
E atravessar os córgos em cipós.
Levantar no frio da madrugada,
Preparar a égua para puxar o batente,
Beber um caldo de cana esmagada,
Ver meu pai trabalhando contente.
Ouvir o Zé Bétio, no rádio, falando.
Égua no batente e a poeira subindo
As moendas do engenho, girando e xiando
A cana madura, entrando e o bagaço saindo.
Dos tanques aos tachos, a garapa fervente,
Nas fôrmas, o ponto, do açúcar e a rapadura,
Eu e meu pai trabalhando contentes,
No tempo da simplicidade e vida dura.
Quem dera pudesse voltar no tempo,
Para pescar com meu pai uns lobós.
Pegar uma carona com o vento
E atravessar os córgos em cipós.
Levantar no frio da madrugada,
Preparar a égua para puxar o batente,
Beber um caldo de cana esmagada,
Ver meu pai trabalhando contente.
Ouvir o Zé Bétio, no rádio, falando.
Égua no batente e a poeira subindo
As moendas do engenho, girando e xiando
A cana madura, entrando e o bagaço saindo.
Dos tanques aos tachos, a garapa fervente,
Nas fôrmas, o ponto, do açúcar e a rapadura,
Eu e meu pai trabalhando contentes,
No tempo da simplicidade e vida dura.