ATÉ A ETERNIDADE...

Que Deus reconheça a tua inocência

E que te abençoe ao te acolher.

Um homem menino na transparência

Tu foste, em teu diminuto viver.

Inconfundível na tua essência

Pelo modo da vida conceber.

Viam-te, alguns, com certa resistência.

Pois recusavam teu modo de ser.

Hoje, ao partires, fiquei na incumbência

Do teu enigma esclarecer:

Foste, apenas, mais um na inexistência

Pois que a vida não pudeste viver.

Nesses poucos dias da tua ausência

Da minh’alma tomou conta a saudade...

Já me regozijo, com antecedência,

Pelo nosso encontro na eternidade.

Neila Costa
Enviado por Neila Costa em 22/08/2007
Reeditado em 24/03/2010
Código do texto: T619298
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