Torrão da Vida
Nasci em
uma manhã dezembro
Em Floriano
Cidade do peito
E pra quem crê
Que me envergonho da sorte
Acho até
Que preferia a morte
A não ter nascido ali
Feito amigos que jamais esqueci
Ter família e educação
Presentes melhores
Do que qualquer mansão
E lá aprendi
O que é bom na vida
Que a natureza, o amor e a lida
Enobrecem qualquer coração
E transformam o homem em cidadão