O pai

Magro 
Triste,
Resignado,
Olhar perdidooo...
Uma criança
Espraiava-se 
Em seus ombros!
O corpo cansado,
Balançava
Prá lá e prá cá...
A criança dormia...
Um anel de prata
Em cada dedo,
Indicador-médio-anelar-mínimo
Uniam-se num mimo doce,
Sobre o corpo.
O corpo aninhava sono...
Expunha-se ao abandono!
Sua única vaidade,
Gritava na mão direita!

 
Rutt Santos
Enviado por Rutt Santos em 22/12/2016
Código do texto: T5860679
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