Ado(A)ção!

Pequenino, ainda formando consciência,

Não tinha noção do que era auto-suficiência,

Ainda não pensava em futuro,

Pois pra vida ainda não era maduro.

Brincava, corria e às vezes até chorava,

Pois não sabia o que a vida lhe reservava,

Se abriam os portões, fechava seu coração,

Pois esperança não via e ainda não à conhecia.

Não era sozinho,

Muitos estavam na mesma situação,

Uns pequenos (como ele), outros maiores,

Mas todos com os pés no mesmo chão.

Órfão, não sabia muito bem quem era,

E o tal do amor incondicional? Quem dera.

Sabia sim, mesmo que inconsciente,

O sentir-se ausente, no meio de muita gente.

Mas alguns (bons) anos se passaram,

E hoje sei o quanto eu te amo,

E hoje sei o quanto sou grato.

Minha mãe, minha querida mãe,

Que num ato de amor absoluto,

Que num ato mais que resoluto.

Escolheu-me como filho,

Me botando no bom trilho,

Coisa que a vida..

Certamente não faria.

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Moises Tamasauskas Vantini
Enviado por Moises Tamasauskas Vantini em 27/06/2016
Código do texto: T5680532
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