Ado(A)ção!
Pequenino, ainda formando consciência,
Não tinha noção do que era auto-suficiência,
Ainda não pensava em futuro,
Pois pra vida ainda não era maduro.
Brincava, corria e às vezes até chorava,
Pois não sabia o que a vida lhe reservava,
Se abriam os portões, fechava seu coração,
Pois esperança não via e ainda não à conhecia.
Não era sozinho,
Muitos estavam na mesma situação,
Uns pequenos (como ele), outros maiores,
Mas todos com os pés no mesmo chão.
Órfão, não sabia muito bem quem era,
E o tal do amor incondicional? Quem dera.
Sabia sim, mesmo que inconsciente,
O sentir-se ausente, no meio de muita gente.
Mas alguns (bons) anos se passaram,
E hoje sei o quanto eu te amo,
E hoje sei o quanto sou grato.
Minha mãe, minha querida mãe,
Que num ato de amor absoluto,
Que num ato mais que resoluto.
Escolheu-me como filho,
Me botando no bom trilho,
Coisa que a vida..
Certamente não faria.
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