AMOR PATERNAL
Bosque é saudade
De um grande amor paternal,
Braços estendidos aos ombros...
Andávamos pelas trilhas...
Víamos cotias...
Em nós, muita alegria,
Agora só uma eterna saudade
E uma lágrima que me invade,
Embargando minha voz.
Ando sozinho no bosque.
Meu filho não está aqui comigo.
Ele está muito distante daqui.
Ando sozinho pelas ruas da cidade.
Em meu peito,
A saudade
Invade
E aquela tristeza ataca-me
Que me dá vontade
De sair correndo e abraçar-te.
Tangará da Serra, 2000.