Coração simples...

Falar de amor não dá,

Sem conter e calar,

Vendo o coração cá,

Vertendo a te falar.

Sou o teu refrigério,

Amor tão inquieto,

Somando o primeiro,

Ser um par concreto.

Sou uma jovem pomba,

Crescendo pelo alicerce,

Uns dizem oba, oba,

Como foi o que acontece.

A vida é uma canção,

Caindo pela paixão,

Sou o peixe dourado,

Com um coração calado.

Somo o que me disse,

Ante o amanhã que cresce,

Sou como uma avalanche,

Entregue para a própria messe.

Olhando simples a caridade,

Vi nascer à criatividade,

Falando por casos de igual,

Somei a minha novidade leal.

Fui atrás da vida, surpreendendo,

Um coração caindo,

O amparo crescendo,

Eu estou por sorrindo.

Somente sabe o que se vê,

Quando o amparo acaba,

A restar se desgasta aba,

Do coração que nada crê.

Chove a razão de aparecer,

Sou a aparência é nobre,

Como o coração mais pobre,

Mostra o atiço sobreviver.

Sou o canil rochoso,

Sou um coração vertente,

Falando com a gente,

Por um dia glorioso.

Flamejando a aurora,

Ora vem quanto se demora,

A paciência que delonga,

O filme é, uma longa.

O ósculo é bom, embora

A vida é outro som,

Vamos ver como é o agora,

Falando com o coração bom.

Sou o poente que manifesta,

A jaula que é aberta,

Padecendo o coração é festa,

A própria porta contesta.

Chove o coração calado,

Por um verso sem sossego,

Calado por outro lado,

Foi-se mais do que o elo ego.

Sou o forno que redime,

O elo que consome,

A vida que explique,

O dito enfoque.

Fugi pelas labaredas,

Caindo no agreste,

Somos as veredas,

Ao norte e ao leste.

Fujo da ligadura do mudo,

Domínio sobre tudo,

Um amor vagabundo,

Caindo pelo segundo.

Sofrendo de amor,

Caindo pela sentença,

Esperando a esperança,

Falar com a própria dor.

Falando com a silepse,

Como a vida renasce,

Ao próprio dever face,

Sou a vida como fosse.

Um verso de caligrafia,

Cogitado na maestria,

Sou a abóbada celeste,

Pelos crivos me deste.

Falo de alegria da paz,

Monções de criatividade,

Perdi dez anos atrás,

Somei com a vitalidade.

Cai do sono,

Foi-se um abono,

Cai chorando a dor,

Pedindo um favor.

Coração abrasado, ente,

Caindo de amor,

Um sono quente,

Dê-me um senhor.

Chagas do passado,

Coração acalentador,

Sou um coração enviado,

Somente durador.

Frequência cardíaca,

Bate forte na dor,

Esperando a enxaqueca,

Paz parar todo o ardor.

Fui corajoso, mais o mestre,

Uma frase boa desterre,

Um aperto de mão.

E a paz do coração.

Anderson Carmona Domingues de Oliveira – 29 de março de 2016

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 29/03/2016
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