SONETO PARA A CONFRARIA DA PROSA I
Foram-se os anéis, foram-se em verdade
Ficando os dedos de uma mão zelosa,
Ah, talvez seja a “Confraria da Prosa”,
Os dedos como escopro desta amizade.
Foram-se as horas – horas de ansiedade
Onde as tuas mãos, com a graça que entrosa,
Quer nesse instante, outra mão amorosa,
Sem os anéis desta triste vaidade...
Pois vem, dá-me a tua mão, meu nobre amigo
Num aperto de amizade e respeito
Em busca do eterno e divino abrigo.
E os dedos, entrelaçados, com jeito,
Em oração cultuam a fé – bendigo!
Era o Mestre com o seu amor-perfeito!...