SONETO PARA A CONFRARIA DA PROSA I

Foram-se os anéis, foram-se em verdade

Ficando os dedos de uma mão zelosa,

Ah, talvez seja a “Confraria da Prosa”,

Os dedos como escopro desta amizade.

Foram-se as horas – horas de ansiedade

Onde as tuas mãos, com a graça que entrosa,

Quer nesse instante, outra mão amorosa,

Sem os anéis desta triste vaidade...

Pois vem, dá-me a tua mão, meu nobre amigo

Num aperto de amizade e respeito

Em busca do eterno e divino abrigo.

E os dedos, entrelaçados, com jeito,

Em oração cultuam a fé – bendigo!

Era o Mestre com o seu amor-perfeito!...

Dario Teixeira Cotrim
Enviado por Dario Teixeira Cotrim em 19/01/2016
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