ANDARILHO DO SÃO FRANCISCO - Dário Teixeira Cotrim

Não sabes tu, amiga, do meu carinho...

A minha alma se ilumina e se encanta

Entre os teus dotes de mãe e de santa.

Lembras-te, do flagelado do ancinho?

Oh! Mestra, (sem exibir pergaminho)

Nunca emudeceste esta voz que canta

Pois, então, tua luz do saber é tanta,

Como o sabor do velho e doce vinho!

Há de haver andarilhos, tanajura,

Nos poemas de amor e de solidão,

Versos no diário de um marginal

E outros contos, todos belos. –Igual

A ternura que tens no coração.

Nesta terra da bela arte e da cultura.

Dario Teixeira Cotrim
Enviado por Dario Teixeira Cotrim em 28/12/2015
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