ANDARILHO DO SÃO FRANCISCO - Dário Teixeira Cotrim
Não sabes tu, amiga, do meu carinho...
A minha alma se ilumina e se encanta
Entre os teus dotes de mãe e de santa.
Lembras-te, do flagelado do ancinho?
Oh! Mestra, (sem exibir pergaminho)
Nunca emudeceste esta voz que canta
Pois, então, tua luz do saber é tanta,
Como o sabor do velho e doce vinho!
Há de haver andarilhos, tanajura,
Nos poemas de amor e de solidão,
Versos no diário de um marginal
E outros contos, todos belos. –Igual
A ternura que tens no coração.
Nesta terra da bela arte e da cultura.