PAI. DO LIVRO TOCATAS.
MUSICADO POR CHICO DO CRATO.
Que homem é esse que no calor ou frio,
Quer seja na fartura, quer seja no estio,
Sempre adoça o amargo e suaviza o sofrer,
Com a mais robusta força do seu querer?
Quem é o homem que sempre está presente,
Quer com seu corpo, sua alma e seu afeto,
Que como um deus, sempre onisciente,
Jamais se ausenta do filho tão dileto?/
Esse homem-amor; esse homem-compaixão,
Sempre repleto de carícias, ternura e afeição,
Em total bondade; e na mais inteira perfeição,
Transborda-se de lealdade, alegria e emoção.
É o pai; um gigante indomável,
Que na hora e no instante decisivo
Defende o filho de qualquer perigo,
Numa garra de fúria insuperável.
Só pode ser o pai; o homem responsável,
Que gerou, no instante mais intenso,
O filho-fruto de um amor inesgotável,
O produto-vida de um amor imenso.
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