INFÂNCIA E POESIA
Por: Tânia de Oliveira
A mãe chamava: vai na costureira...
Cuida das unhas, do cabelo, da beleza
Ela não podia, não tinha tempo, nem tino
As unhas estavam roídas
Pelo barro duro do quintal
Esse era seu destino
Ela fazia esculturas e colava as revistas
Num painel todo enfeitado de jornal
E ali se inspirava, fazia seus versos
Para seu próprio recital
Professora Enaura ensinava etiquetas
Ela nem ouvia, pois estava distraída
Inspirada nas águas, na beleza
Nos doces banhos do rio Paraíba
O pai, amoroso, mas sisudo
Ensinava para ela,
Sobre os perigos do mundo
Mas ela cresceu como uma tola
Desastrada, descuidada, uma lerda
Mas em uma coisa conseguiu ser mestra
Tornou-se... uma inspirada Poeta!
Por: Tânia de Oliveira
A mãe chamava: vai na costureira...
Cuida das unhas, do cabelo, da beleza
Ela não podia, não tinha tempo, nem tino
As unhas estavam roídas
Pelo barro duro do quintal
Esse era seu destino
Ela fazia esculturas e colava as revistas
Num painel todo enfeitado de jornal
E ali se inspirava, fazia seus versos
Para seu próprio recital
Professora Enaura ensinava etiquetas
Ela nem ouvia, pois estava distraída
Inspirada nas águas, na beleza
Nos doces banhos do rio Paraíba
O pai, amoroso, mas sisudo
Ensinava para ela,
Sobre os perigos do mundo
Mas ela cresceu como uma tola
Desastrada, descuidada, uma lerda
Mas em uma coisa conseguiu ser mestra
Tornou-se... uma inspirada Poeta!