AO MEU PAI

O meu pai nunca me soube dar valor,

Deu-me um inferno pra eu viver…

Tirou-me o direito de ser senhor,

Nesta vida só me fez, mas é sofrer.

Deu-me uma vida negra a rigor,

Foi um bandido. Como se deve dizer,

Um filho da puta, um ditador!

Deu-me cabo da vida, como fazer?

Não admiro essa besta. Besta qudrada,

Que pra mim, ele não vale mesmo nada,

É um Engenheireco, uma grande palha,

Só se casou co’a minha Mãe por interesse,

Porque a minha Mãe, a gente não s’esquece,

Porque a minha Mãe, tinha que lhe valha.

LUÍS COSTA

Quinta, 23 /04/2009

TÓLU
Enviado por TÓLU em 04/08/2015
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