RUMORES DE VAIDADE
O homem julga a mulher pela beleza exterior.
Há porém um fator preponderante.
Conhecê-la desde a infância.
A criança inocente, a menina cândida.
Aí, ela cresce e uma luz a envolve.
A inocência a moça menina mantém,
Mas seu jeito e parecer faceiro,
Não encombre a sensualidade a luzir.
Os pais ensinam o recato e o comportar,
Mas esquecem-se que ela está crescendo.
Começa a comportar-se com uma certa liberdade.
Fecha-se em seu quarto a rubra intimidade.
Mas o brincar é de uma sempre criança.
O falar, o dançar e o amar é criança.
O tempo passa. Quatorze anos já são feitos.
Já o corpo se enfeita de mulher.
Mas na rua o caminhar da estudante,
Disfarça o rumor da vaidade.
E o pai em sua inquietude.
Assustado repara a juventude.
Da filha, a criança que se tornou mulher.