RUMORES DE VAIDADE

O homem julga a mulher pela beleza exterior.

Há porém um fator preponderante.

Conhecê-la desde a infância.

A criança inocente, a menina cândida.

Aí, ela cresce e uma luz a envolve.

A inocência a moça menina mantém,

Mas seu jeito e parecer faceiro,

Não encombre a sensualidade a luzir.

Os pais ensinam o recato e o comportar,

Mas esquecem-se que ela está crescendo.

Começa a comportar-se com uma certa liberdade.

Fecha-se em seu quarto a rubra intimidade.

Mas o brincar é de uma sempre criança.

O falar, o dançar e o amar é criança.

O tempo passa. Quatorze anos já são feitos.

Já o corpo se enfeita de mulher.

Mas na rua o caminhar da estudante,

Disfarça o rumor da vaidade.

E o pai em sua inquietude.

Assustado repara a juventude.

Da filha, a criança que se tornou mulher.

ederbrasil
Enviado por ederbrasil em 07/06/2007
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