O FILHO PRÓDIGO
Pai, por favor perdoa-me!
Fui tão inconsequente quanto o filho prodigo
Agi sem pensar e hoje vejo que eu errei
Quando pensei estar certo, foi quando eu estava perdido
Agora voltei a casa e achei meu caminho
Quero ficar contigo, pai...
Pai, perdoa-me!
Pois eu não soube o que eu fiz
Minha rebeldia e minha insolência
Foram passageiras
O meu rancor, passou
E o que restou...
Foram a esperança e o amor
Pensei ter acabado, mas nem começou
Foi uma prova em que eu fui testado
E eu bem sei que fiz tudo errado
Pai, perdoa-me!
Pois eu não soube o que eu fiz
Eu até pensei em suicídio uma vez
E hoje tenho vergonha do que aconteceu
Se desse para voltar e evitar
Eu faria sem ter o que temer
Descobri algo que há em todo lugar
Se visse a beleza que eu vejo
Tão pura que não há como explicar
O mundo não seria tão vazio e sem sentimento
O que restou para a gente sonhar?
Afinal, o amor e o perdão
São as mais puras virtudes
Quando feitas do fundo do coração
Valem mais que qualquer atitude...
Pai, perdoa-me!
Pois eu não soube o que eu fiz