O FILHO PRÓDIGO

Pai, por favor perdoa-me!

Fui tão inconsequente quanto o filho prodigo

Agi sem pensar e hoje vejo que eu errei

Quando pensei estar certo, foi quando eu estava perdido

Agora voltei a casa e achei meu caminho

Quero ficar contigo, pai...

Pai, perdoa-me!

Pois eu não soube o que eu fiz

Minha rebeldia e minha insolência

Foram passageiras

O meu rancor, passou

E o que restou...

Foram a esperança e o amor

Pensei ter acabado, mas nem começou

Foi uma prova em que eu fui testado

E eu bem sei que fiz tudo errado

Pai, perdoa-me!

Pois eu não soube o que eu fiz

Eu até pensei em suicídio uma vez

E hoje tenho vergonha do que aconteceu

Se desse para voltar e evitar

Eu faria sem ter o que temer

Descobri algo que há em todo lugar

Se visse a beleza que eu vejo

Tão pura que não há como explicar

O mundo não seria tão vazio e sem sentimento

O que restou para a gente sonhar?

Afinal, o amor e o perdão

São as mais puras virtudes

Quando feitas do fundo do coração

Valem mais que qualquer atitude...

Pai, perdoa-me!

Pois eu não soube o que eu fiz

Mauricio Rocha
Enviado por Mauricio Rocha em 25/02/2015
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