GABRYELLE

Tu és como a flor silvestre,

Que dá beleza à imensidão campestre,

Ao nascer o sol em pleno verão,

Tu és como a roseira que brota

Suavidês ao entrar da porta,

Da humilde e rústica casa de um cidadão.

Como o facho que meu tio usava,

Pra iluminar por onde passava,

Em noites de escuro, no Piauí,

Tu é como aquela simplicidade,

Que vive na lembrança e traz saudade,

Das histórias que minha mãe contava pra mim dormir.

Há! Eu sei que a inocência vivifica o teu rosto,

Como as pétalas dão à flor, um gosto,

E o transmite pra quem ver, apreciar,

A pureza que desenha e modela,

Tudo o que se tem de natural nela,

E me faz viver, dormir, e sonhar.

O teu sorriso é tão belo e doce,

Penetra meus olhos e toma posse,

Do meu triste coração de poeta,

Neste meu consolo eu trago,

A tranquilidade como a de um lago,

Ou de uma lagoa secreta.

Esse teu rostinho me dá alegria,

De vê-lo em plena cor metálica do dia,

Quando o sol em teus olhos resplandece,

E quando te debruças sobre o leito,

E põe a cabeça sobre meu peito,

Abre a boca, espreguiça, e adormece.

Autor; Gionaldo S. Lopes

Recomendo ao leitor que leia as poesias de "Gilson R Albarracin"

Gionaldo Lopes
Enviado por Gionaldo Lopes em 19/08/2014
Código do texto: T4929185
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