À mãe de sempre
Os meus olhos são portas abertas
para as mães de maio,
as avós de dezembro
e as outras...
dos meses dos meus sentimentos
em qualquer ano
qualquer dia
meio à dor..
à agonia
de nada se achar
quando se procura
o que se ama.
Os meus olhos lavam a casa
onde minh’alma mora
e é por isso que este poema limpo
conta essa história.
Meus olhos são portas abertas
para as mães que choram!