Mãe...
Eu nunca fiz um poema, se quer um verso
Nunca falei de nós, nenhuma frase
Eu soube através dos tempos que envelhecemos
Nalguma vitrine de repente em exposição
Embalando a saudade detalhes pintado à mão
Procuro com todo esmero suprir suas indigências
Que o velho tempo algoz te sentenciou
A cada experiência convivida nos tornaram mais amigas
Deixe-me de herança a cadeira de balanço e a sopeira de porcelana
O simbolismo da tua determinação e provisão
Encerro este discurso pouco poético
Antes tivera dito que hoje Te Amo muito mais
O amor vale mais pelo que está na entrelinha
Do que pelo que é escrito diretamente