Seu herói, minha coluna

Ligados desde o princípio,

Eu Apolo, tu Hera

E eu não sabia, mas era

O que eu queria, mesmo em suplício.

De teu seio, Yemanjá,

Saiu o marujo lendário

O herói imbatível, mesmo em naufrágio,

O último batuque do negro Saravá.

Siegfried me torno,

Tu és minha Hilda,

e há de ser defendida

dos colibris indignos de margaridas.

Mas sou só trovador insolente

E ante a sua presença, solene,

Me curvo, não suicido e choro.

Há, então, amor no louco insólito

Itinga
Enviado por Itinga em 10/05/2014
Reeditado em 27/11/2014
Código do texto: T4801938
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