A SAGA DA FAMÍLIA SILVA
Eram tempos difíceis ! Meados de 79..Obrigara os povos do sítio a virem para SÃO PAULO. Assim chegamos do nada no bairro do Madalena. Que inicio difícil ! Meu pai arrumou serviço e depois comprou um bar. Eu fui pro sacrifício,ajudá-lo no bar. Minhas irmãs , pouco à pouco arrumaram serviço. Meus irmãos menores,não tinham nada com isso! A distração era brigar. A rua não tinha asfalto; Tínhamos bons vizinhos. O pior eram os assaltos,que ouvíamos falar. Nossa rua tinha gente decente. Jogávamos bola,rodávamos pião,soltávamos pipas..O pior eram as brigas que tínhamos que enfrentar! Era um salve-se quem puder! Era tapa aqui, tapa lá ! Chute aqui,chute acolá ! E, ainda tinha croque na cabeça,pra judiar. Apesar de tudo isso! Ainda tinha tempo de histórias pra contar. Não importa a pobreza,a riqueza! O importante é a essência,que temos na alma e no coração. Pra que chorar? Gritar e reclamar? Então! Vamos ao que interessa; Aquela casa apertada,feita de tábua com frestas. E cama espalhadas pelo chão.Ate que era engraçada.Uma turma de cor -pão! Se cobria um,descobria outro. O difícil era ouvir o ronco,do temido Sebastião.Quando o assunto era namoro! Todo mundo saia vazado,de fininho. Iam na feira, e passavam na casa do padrinho Otávio! Assuntar e comer pão. Nossa televisão era a janela.A gente via os vizinhos passando por esparrelas...
Eram tempos difíceis ! Meados de 79..Obrigara os povos do sítio a virem para SÃO PAULO. Assim chegamos do nada no bairro do Madalena. Que inicio difícil ! Meu pai arrumou serviço e depois comprou um bar. Eu fui pro sacrifício,ajudá-lo no bar. Minhas irmãs , pouco à pouco arrumaram serviço. Meus irmãos menores,não tinham nada com isso! A distração era brigar. A rua não tinha asfalto; Tínhamos bons vizinhos. O pior eram os assaltos,que ouvíamos falar. Nossa rua tinha gente decente. Jogávamos bola,rodávamos pião,soltávamos pipas..O pior eram as brigas que tínhamos que enfrentar! Era um salve-se quem puder! Era tapa aqui, tapa lá ! Chute aqui,chute acolá ! E, ainda tinha croque na cabeça,pra judiar. Apesar de tudo isso! Ainda tinha tempo de histórias pra contar. Não importa a pobreza,a riqueza! O importante é a essência,que temos na alma e no coração. Pra que chorar? Gritar e reclamar? Então! Vamos ao que interessa; Aquela casa apertada,feita de tábua com frestas. E cama espalhadas pelo chão.Ate que era engraçada.Uma turma de cor -pão! Se cobria um,descobria outro. O difícil era ouvir o ronco,do temido Sebastião.Quando o assunto era namoro! Todo mundo saia vazado,de fininho. Iam na feira, e passavam na casa do padrinho Otávio! Assuntar e comer pão. Nossa televisão era a janela.A gente via os vizinhos passando por esparrelas...