Fim de tarde
Fim de tarde
Tarde finda, sons de martelos
ao longe nos prédios
ecoam sem parar,
trabalho pesado,
máquinas a barulhar.
Vida em reboliço,
findar das labutas
Gritos de crianças
ao longe se escuta
graças à Deus,
ainda que em “prédios”
estão à brincar.
Motos tresloucadas,
seus motores roncam
motoqueiros loucos
para o dia findar.
Cheiro de sopa,
pão assado para o jantar.
Portões eletrônicos
não param de abrir e fechar
É a tão sonhada vida
seguindo seu curso acelerado
Mas a noite vai logo chegar.
e todos irão descansar