Fim de tarde

Fim de tarde

Tarde finda, sons de martelos

ao longe nos prédios

ecoam sem parar,

trabalho pesado,

máquinas a barulhar.

Vida em reboliço,

findar das labutas

Gritos de crianças

ao longe se escuta

graças à Deus,

ainda que em “prédios”

estão à brincar.

Motos tresloucadas,

seus motores roncam

motoqueiros loucos

para o dia findar.

Cheiro de sopa,

pão assado para o jantar.

Portões eletrônicos

não param de abrir e fechar

É a tão sonhada vida

seguindo seu curso acelerado

Mas a noite vai logo chegar.

e todos irão descansar

fatima rosas
Enviado por fatima rosas em 10/01/2014
Reeditado em 02/02/2014
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